Casa Museu Graciliano Ramos
Fundada
em 5 de outubro de 1973, a Casa Museu Graciliano Ramos foi a
morada do escritor durante anos e onde ele começou a escrever grande
parte de suas obras. A primeira dela foi Caetés, que tem como
cenário as ruas da cidade de Palmeiras dos Índios, que hoje está tomada pela
memória do escritor.
Ao
visitar o local, conhecemos de perto a importância de Graciliano para a cultura
brasileira. O acervo é composto por fotos pessoais, originais de algumas obras,
roupas, documentos, máquina de escrever, objetos utilizados no filme
Vidas Secas, o manuscrito da carta que o romancista enviaria
a Getúlio Vargas após ser preso por razões políticas, em 1937, entre muitas
outras coisas.
Um
destaque interessante na vida de Graciliano é
o fato dele ter sido prefeito da cidade de Palmeiras e chamar a atenção pelos
relatórios administrativos que fazia. A linguagem e a escrita
tinham um tom literário, o que impulsionou a publicação
do seu primeiro romance, Caetés.
Pelo seu
valor histórico e cultural, vale ressaltar que a Casa Museu Graciliano Ramos é
tombado pelo patrimônio histórico do Brasil, elevando o imóvel ao
nível de Monumento Nacional. Mais do que merecido! Graciliano Ramos
(1892-1953) nasceu na cidade de Quebrangulo, Alagoas, foi
romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista. É autor de
livros clássicos como Vidas Secas, São Bernardo e Memórias do
cárcere. Os três foram adaptados para o cinema, e diversas obras de Graciliano
foram traduzidas para outras línguas.
Graciliano Ramos morreu em 20 de
março de 1953, escreveu 18 romances e está entre os grandes da literatura
mundial de todos os tempos.
Fonte: http://tvbrasil.ebc.com.br/conhecendomuseus/episodio/casa-museu-graciliano-ramos















